sábado, 30 de outubro de 2010

10 filmes que você não pode deixar de ver

Salve, salve, leitores do Cult! (Sim, hoje vim na vibe Pedro Bial. Porque o "garoto" de Serginho Groisman já é mesmo meu jargão, por isso resolvi variar. Ou não.) Venho novamente falar de cinema. Por mais que parece chover no molhado, afinal todos vocês já sabem quais as minhas preferências cinematográficas, não custa relembrar alguns. Hoje em forma de lista - mais uma coisa que eu adoro fazer. Seguem abaixo os 10 filmes que, na humilde opinião do blogueiro que vos fala, você não pode morrer sem ver.

10. Instinto Selvagem (1992)




Ninguém precisa dizer o óbvio. Desde a primeiríssima cena, está estampado na cara que a amoral Katherine Tramel (Sharon Stone, cuja beleza dispensa comentários) é a responsável pelo assassinato. Mas nada melhor do que vê-la enlouquecendo Nick Curran (Michael Douglas, no lugar que eu gostaria de estar) com seu ar blasé, fazendo seu enigmático cruzar de pernas, povoando cabeças cheias de hormônios acariaciando outra mulher na boate e protagonizando uma das cenas eróticas mais marcantes de nosso cinema. O filme, apesar dos pesares, mostrou que é possível trabalhar o erotismo sem apelações. E deixa-nos com mais dúvidas do que respostas no final. A sequência filmada em 2006 deixou muito a desejar, mantendo do original apenas a sensualidade à flor da pele da agora quarentona Sharon.

9. Rei Leão (1994)



O clássico da Disney é uma das mais belas produções que a película dos irmãos Lumiére já transmitiu. Emocionante e contagiante, é impossível ficar indiferente às clássicas cenas que retratou: a apresentação de Simba ao "reino", a morte de Mufasa, o reencontro com Nala. Timão e Pumba são um capítulo à parte, ganhando filme, série e toda uma gama de produtos próprios. A trilha sonora de Elton John marcou época, em especial a mais que tocante "Can You Feel The Love Tonight".

8. Tempos Modernos (1936)



O clássico de Charles Chaplin encanta com palavras de menos e significados de mais. As impagáveis peripécias de Carlito na fábrica onde trabalhava eram um reflexo do taylorismo, tendências mecanista vigente na Revolução Industrial que se vivia. Mesclando momentos cômicos e dramáticos, nos emocionamos com o relacionamento do adorável vagabundo e uma jovem pobre. Tudo ao som da belíssima "Smile", de autoria do próprio Chaplin.

7. Grease - Nos Tempos da Brilhantina (1978)



Adoro musicais! E esse é, sem dúvida, um dos mais adoráveis de todos os tempos. O casal-ternurinha formado por John Travolta e Olivia Newton-John eram o adorno para uma história recheada de toda a magia dos inocentes anos 50. Na trilha sonora, a mais marcantes de todas é "Summer Nights", cantada por praticamente todo o elenco do filme.

6. Hair (1979)



Outro musical para a minha lista de prediletos. Enquanto Grease enfocou os anos 50, aqui tínhamos os Estados Unidos, dividido entre o dever cívico de lutar na Guerra do Vietnã e o ideal hippie do "faça amor, não faça guerra". A trilha não ficava atrás, com a excelente "Age of Aquarius" da abertura, e "Let the Sunshine In" do final. Por trás da comicidade e das situações surreais retratadas, havia uma grande mensagem.

5. O Último Tango em Paris (1973)



Numa vibe mais clássica que a de Instinto Selvagem, e visivelmente mais erudita, O Último Tango em Paris escandalizou o mundo em 1973, anos de seu lançamento. O filme de Bernardo Bertolucci causou com a polêmica cena da manteiga, onde Marlon Brando descobre que existem outros meios de se "confraternizar-se" com Maria Schnneider. Aqui, também, a pornografia ficou de lado, e o alto teor de sensualidade em nada fazia do filme algo promíscuo. Boa pedida para qualquer amante da sétima arte.

4. O Nome da Rosa (1986)



Eu sei, você vai dizer que o livro foi melhor. E eu concordo. Mas enquanto a obra de Umberto Eco valorizava a erudição, trazendo à luz elementos da intelectualidade perdida nos calabouços da Idade Média, o filme francês de Jean-Jacques Annaud valorizou seu caráter de suspense. O thriller tomou conta, e fez de Guilherme de Baskerville e Adson (Sean Connery e Christian Slater) alter-egos de Sherlock Holmes e Watson. No mais, o clima noir da abadia beneditina onde a história se passava, a trama diabólica que a lógica do frade franciscano fez desvendar, e as considerações de Adson, dividido entre o amor divino e o amor carnal, valem a pena todo o filme.

3. Ben-Hur (1959)



Protagonizado por Chalton Heston, o queridão dos épicos da década de 50, Ben-Hur é um clássico pela opulência de sua produção, em uma época em que efeito especial era feito no braço, não nos cliques de um computador. A história, baseada no clássico da literatura, contava a história de Judah Ben-Hur, de judeu influente a escravo nas galés romanas, e desta função a um retorno triunfal, marcado por uma emocionante corrida de bigas. Todos os elemento, responsáveis pelos absurdos 11 Oscars, são mais que suficientes para passar mais de três horas diante da tela.

2. A Bela e a Fera (1991)



Para mim, o maior clássico da Disney em todos os tempos. Venceria obras e obras cinematográficas com atores. História forte e envolvente, marcações expressivas de interpretação (sim, se Bela fosse interpretada por uma atriz real mereceria o Oscar de Melhor Atriz pela cena em que fala "venha para a luz" à Fera), uma trilha sonora de arrasar quarteirão e alguns dos diálogos mais geniais da história. Para contar, o melhor de todos, no qual a Fera, insegura sobre a forma como conquistar Bela, pede conselhos ao candelabro Lumiére, que lhe responde: "Ora, o de sempre: flores, galanteios, promessas que você não pode cumprir..."

1. Cinema Paradiso (1988)



Sem comparações. A emocionante história de Salvatore, um cineasta conceituado na Itália, rememorando sua infância, onde era um jovem pobre conhecido como Totó, e sua lírica amizade com o cinematógrafo Alfredo. Talvez o filme mais sensível que já assisti em toda a vida. Fez parte de um momento marcante de minha vida acadêmica, que ficará para sempre na memória, e espero poder compartilhar, através destas imagens, com todos os leitores.

3 comentários:

  1. Alguns dos meus filmes preferidos também, como Grease, Ben-Hur, A Bela e a Fera e O Rei Leão (o primeiro filme que vi no cinema. rs) Ainda que os outros da lista não figurem na minha lista de favoritos, merecem, sem dúvida, uma menção honrosa e uma espiadinha. rsrs. Cinema é sempre bom!

    ResponderExcluir
  2. Bela lista, querido!
    Dos eleitos, meu preferido é o emblemático e amanteigado "último tango em Paris" filmão!

    ResponderExcluir
  3. Excelente lista, da qual manifesto especial predileção por "Grease", por povoar minha memória afetiva. Abraços!

    ResponderExcluir