Um belo dia, Chapeuzinho Vermelho saiu de sua casa para levar doces à sua vovó. No meio do caminho, encontra um lobo mau, que rouba a cesta de doces. É então que um lenhador ouve os gritos de socorro e resolve aparecer para ver o que está acontecendo. Nessa confusão, a cesta de doces da vovó desaparece, e todos - Chapeuzinho, Vovó, Lobo e Lenhador - são suspeitos. Cada um, então, deverá contar a sua versão para essa história. Esse é o enredo do filme "Deu a Louca na Chapeuzinho".
Este filme tem uma relação íntima com a História. Sim, a com a "h" maiúsculo. "O que as duas coisas podem ter a ver", você deve estar se perguntando. A resposta é... TUDO! No filme, cada um dos personagens deve contar a sua versão para os fatos. Dessa forma, uma mesma história ganha contornos diferentes a partir do ponto de vista de cada um de seus narradores.
"Ponto de vista é a vista a partir de um ponto". Prolixo? Não. A narrativa, presente dentro da história, visa abordar os diversos pontos de vista a partir de um mesmo fato para buscar explicá-lo. Pode-se contar a história da chegada dos portugueses ao Brasil do ponto de vista dos portugueses (dominadores) ou dos índios (dominados). A Idade Média pode ser vista pelo nobre, pelo camponês ou pelo clérigo, cada um esboçando um olhar sobre o período. E assim podemos aplicar a todo e qualquer período histórico. Outro exemplo? Lá vai:
Este filme tem uma relação íntima com a História. Sim, a com a "h" maiúsculo. "O que as duas coisas podem ter a ver", você deve estar se perguntando. A resposta é... TUDO! No filme, cada um dos personagens deve contar a sua versão para os fatos. Dessa forma, uma mesma história ganha contornos diferentes a partir do ponto de vista de cada um de seus narradores.
"Ponto de vista é a vista a partir de um ponto". Prolixo? Não. A narrativa, presente dentro da história, visa abordar os diversos pontos de vista a partir de um mesmo fato para buscar explicá-lo. Pode-se contar a história da chegada dos portugueses ao Brasil do ponto de vista dos portugueses (dominadores) ou dos índios (dominados). A Idade Média pode ser vista pelo nobre, pelo camponês ou pelo clérigo, cada um esboçando um olhar sobre o período. E assim podemos aplicar a todo e qualquer período histórico. Outro exemplo? Lá vai:
A construção de uma barragem vai ser o motivo da destruição da pequena localidade de Javé, no Nordeste do Brasil. A destruição, a princípio inevitável, pode ser revista se o povoado conseguir registrar sua história de modo "científico". Para isso, a população chama Antônio Biá, um malandro que entende de letras, e que começa a ouvir as diversas versões do povo a respeito da história da cidade. Descobrimos assim personagens como Indalésio e Maria Dina, dentre outros expoentes do povo javeense. Mas tem um probleminha... Cada um daqueles que conta a história da cidade, "puxa a brasa pra sardinha" de um antepassado seu. E aí começa a confusão, afinal, o que aconteceu de verdade?
No filme "Narradores de Javé", mais uma vez, a narrativa entra em cena, e mostra que a história pode ser vista a partir de diversas perspectivas.
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